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Fabinho diz que escândalo do INSS é “roubo silencioso e cruel”

Em recente manifestação na tribuna da Câmara Municipal, (PSD) classificou os descontos indevidos identificados em contas de aposentados e pensionistas de todo o Brasil e que se tornou um escândalo nacional como “um roubo silencioso e cruel”. Ele, que participa da orientação previdenciária do Arujá emprega, disse que o caso é uma violência contra a vulnerabilidade dos idosos.
“Não me refiro a assaltos a mão armada ou a furtos residenciais, embora esses também sejam problemas graves. Falo de uma forma de violência insidiosa, que se aproveita da vulnerabilidade de nossos idosos, e se manifesta através de golpes financeiros”, pontuou Fabinho.

“Esses golpes não apenas subtraem recursos financeiros essenciais para a subsistência digna de nossos aposentados que, muitas vezes, dedicaram uma vida inteira de trabalho e contribuição para a sociedade, mas também roubam a tranquilidade, a confiança e a saúde mental das pessoas e geram angústia, medo e um sentimento de impotência”, lamentou Fabinho que trabalha no setor de orientação previdenciária do Arujá Emprega.

Ele conclamou os vereadores a unir forças para “garantir que a aposentadoria seja um período de descanso e segurança”.
“Não podemos nos calar diante dessa realidade”, disse ainda ao criticar “o silêncio ensurdecedor dos ditos paladinos da justiça e da moralidade que, estranhamente, apareceram esse ano na cidade e não fizeram nenhum pronunciamento sobre o caso”, cutucou.

Fabinho ainda agradeceu o apoio do prefeito, e dos departamentos e setores da Prefeitura, além da ação dos servidores públicos de Arujá que, segundo ele, garantiram a e dos departamentos e setores da Prefeitura, além da ação dos servidores públicos de Arujá que, segundo ele, garantiram a suspensão dos descontos nas contas de 1.500 segurados do Município, seguindo orientação do órgão federal.

Entenda o caso
Investigações da CGU e da Receita Federal identificaram descontos indevidos de associações em aposentadorias e pensões do INSS entre 2019 e 2024, totalizando R$ 6,3 bilhões. As entidades são suspeitas de fraude e corrupção. A CGU avalia abrir processos com base na Lei Anticorrupção e contra servidores públicos envolvidos. O comando do INSS foi trocado após a descoberta. O órgão agora notifica os beneficiários para confirmar se autorizaram os descontos e possibilitar o ressarcimento.

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